Deixe a placa cair!

Deixe a placa cair!

Blog By abr 11, 2016

Deixe a placa cair!

E ai gurizada, como estão? Tenho uma experiência diferente para compartilhar com vocês essa semana.

Há alguns dias, estava cumprindo uma tarefa do meu trabalho nas ruas de São Paulo e, ao caminhar, olhei para o alto e um imenso templo me chamou atenção. Admiravelmente lindo, tiraria o fôlego de qualquer arquiteto, faria qualquer fotógrafo coçar as mãos, Certamente estimularia uma veneração para quem passasse por ele, e acredito que até um desejo diferente, mas não aquilo que deveria ser formado.

Não quero aqui levantar placas de igreja ou citar nomes de pastores e afins, pois o único intuito deste blog é viver o amor de Deus em sua essência e é disso que quero falar. Qual a essencial da igreja?

Meu primeiro texto aqui no Pelo amor de Deus falou sobre nós sermos igreja, não apenas estar em uma. Hoje quero relembrá-los disto, porém, de uma visão um pouco diferente. Vamos falar de placas!

Faz muito tempo que ocorrem diversas mudanças na história, em diversos aspectos, como a natureza, as pessoas, entre outras coisas. Dentre essas mudanças, temos a religião, que é um braço cultural muito importante, pois é a partir dela que ideologias são criadas e a sociedade tem uma base religiosa.

Portanto, infelizmente, hoje muitas pessoas têm levantado a placa de suas igrejas não como propagação do evangelho, mas sim como forma de hierarquia e competição, mostrando padrões de onde é ou não um bom lugar, de quem é ou não um bom pastor, de qual palavra foi ou não bem pregada.

O inimigo e o mundo têm vencido muitas vezes nas nossas distrações, nos fazendo ficar maravilhados com templos bem estruturados, discursos muito bem estudados, performances perfeitamente bem construídas. Mas, onde fica a essência da igreja no meio de todo esse teatro? Onde está a graça que alcança vidas?

Digo isso da forma mais sincera por sentir a dor de me ver neste posto. O posto de organizadora de rotinas, frequentadora de eventos, cumpridora de tarefas, esquentadora de bancos. Com isso, bato de frente com uma passagem que me constrange sempre:

“Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo.” – Apocalipse 3:15b-16 (NVI)

Até quando vamos dizer que essa ou aquela igreja é melhor?
Até quando levantaremos placas?
Até quando seremos vomitados?
Até quando iremos à igreja ao invés de sê-la no nosso cotidiano?

Jesus um dia disse:

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso.” – Mateus 11:28 (NVI)

Ele está nos chamando os cansados!
Cansados desse mundo de aflições,
Cansados de tanta religiosidade,
Cansados de tanta cobrança e tão pouco amor.

Ele está nos chamando os escolhidos!

“Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto.” – João 15:16a (NVI)

Muito mais do que construir templos,
Muito mais do que admirar pessoas,
Muito mais do que levar um amigo a igreja,
Muito mais do que cumprir uma rotina.

Ele nos chama para dispor nossos corações como templos e moradas do seu Espírito,
Ele nos chama para ser capacitados e manifestar a Glória Dele,
Ele nos chama para fazer discípulos, não convertidos,
Ele nos chama para viver um novo tempo, todos os dias.

Vamos à igreja. Vamos ser igreja! Vamos deixar cair as placas! Vamos viver a essência. Vamos viver o amor!

Sobre Giovanna Miranda

Eu não sou a Giovanna, porque antes mesmo deste nome eu já existia. Eu não sou a líder, a aluna ou a empregada, porque o que eu faço não define minha vida completa. Eu não sou a garota das roupas diferentes, porque o que eu tenho é muito pequeno comparado a minha herança eterna. Eu não sou o que dizem, porque isso é muito vago quando me apego aquilo que Deus pensa sobre mim. Sou filha do Rei! Sonhadora, que vive essa realidade louca mas que põe a fé Naquele que pode todas as coisas.

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Eu não sou a Giovanna, porque antes mesmo deste nome eu já existia. Eu não sou a líder, a aluna ou a empregada, porque o que eu faço não define minha vida completa. Eu não sou a garota das roupas diferentes, porque o que eu tenho é muito pequeno comparado a minha herança eterna. Eu não sou o que dizem, porque isso é muito vago quando me apego aquilo que Deus pensa sobre mim. Sou filha do Rei! Sonhadora, que vive essa realidade louca mas que põe a fé Naquele que pode todas as coisas.