Você realmente crê em Deus?

Você realmente crê em Deus?

Blog By abr 20, 2015

Você realmente crê em Deus?

Se a resposta para a pergunta feita no título deste texto é sim, faço uma segunda pergunta: você realmente crê em tudo que está na Bíblia? Esta você não precisa responder. Se você crê no Deus bíblico, a resposta da segunda pergunta obrigatoriamente é SIM. Se você, no entanto, tem dúvidas quanto a veracidade de alguns fatos descritos na Bíblia, bem, sua resposta à primeira pergunta foi, no mínimo, uma meia-verdade.

Você já parou para pensar de onde provêm toda a base de nossa fé? Você já refletiu um pouco de onde saem aos sermões, os ensinos, a base para aconselhamentos e orientações entre cristãos? Caso você não tenha percebido, tudo provem da Palavra de Deus, ou Bíblia. São 66 livros escritos por aproximadamente 40 diferentes autores em um intervalo de aproximadamente 1.600 anos e que mostram literalmente a história do povo Hebreu (Antigo Testamento), a história de Cristo, os primórdios da Igreja Cristã (Novo Testamento) e espiritualmente mostra a ação de Deus no mundo que culminou com a vinda do Messias Salvador.

Pois bem, tudo que conhecemos a respeito de Deus, tudo que sabemos a respeito de nossa Salvação, toda a cosmovisão que construímos em torno de nossa Fé, baseia-se unicamente nesta escritura. Que não consideramos apenas uma escritura, mas uma Escritura Sagrada. Algo que, apesar de escrita por homens, foi inspirada por Deus, literalmente soprada por ele nos ouvidos dos homens. Cada palavra, cada letra, cada ponto, é uma atuação direta do Espírito Santo de Deus na vida de homens doutos ou iletrados, que transcreveram algo que ultrapassaria a barreira do tempo e do esquecimento para dar ao homem a oportunidade de conhecer o Criador.

Mas e quanto as histórias, digamos, fantásticas da Bíblia. Você crê em todas elas? Consegue ver algumas centenas de homens gritando e fazendo muralhas intransponíveis caindo como uma pilha de dominós? Você consegue ver um machado flutuando em um lago ou um homem matando centenas e centenas de soldados apenas com um pedaço de osso? Consegue acreditar em um grande exército sendo derrotado por alguns homens segurando tochas e vasos de barro ou ainda, um homem sobrevivendo por alguns dias dentro do estômago de um peixe, ser cuspido com vida e ainda viver muitos anos após isso? Que dizer de jovens lançados em uma fornalha saírem de dentro dela sem nem mesmo cheiro de fumaça ou ainda, um pescador andar sobre as águas?

Nossa fé não está baseada em apenas crer no Deus da Bíblia, mas na Bíblia do Deus. Nenhum cristão é um verdadeiro cristão se não crê em tudo que a Bíblia diz. Cristo, a quem devemos imitar, não só creu no milagre de Jonas como apontou para ele como sendo um tipificação do sua morte, sepultamento e ressurreição (Mateus 12.39-40). Ao afirmar que você crê no Deus bíblico, mas oscila entre crer ou não em histórias bíblicas que parecem fábulas criada por Hans Christian Andersen, você invalida sua própria Fé.

Em 1 Timóteo 3.16, lemos que: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça”, logo, não há uma única sílaba na Bíblia que não esteja ali com uma real aprovação da Vontade de Deus. E em Deus não há sombra de dúvida ou mentira. Logo, você não pode ter nenhuma sombra de dúvida quanto a veracidade dela, e se você tem, sugiro rever seus conceitos quanto ao Evangelho, pois se acreditas que um peixe engolir um homem e depois cuspi-lo vivo é algo improvável ou impossível, como podes crer que um homem nasceu de um virgem, morreu em uma cruz, ressuscitou três dias depois, subiu ao céu, vive eternamente e retornará sobre as nuvens para buscar o seu povo?

A Palavra de Deus não é um apanhado de contos da fada e estórias ilustrativas, mas é a poderosa manifestação e revelação do Deus vivo a todos os homens.

Sobre Daniel Clós Cesar

Casado e quase pai, sou formado em História e em Teologia, mas não me considero nem historiador nem teólogo, mas sou um leitor compulsivo de teologia, história e quadrinhos, também sou ilustrador nível super-hiper-básico (um chimpanzé cego tem mais habilidades).

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Casado e quase pai, sou formado em História e em Teologia, mas não me considero nem historiador nem teólogo, mas sou um leitor compulsivo de teologia, história e quadrinhos, também sou ilustrador nível super-hiper-básico (um chimpanzé cego tem mais habilidades).