Abri minha janela, Esperando ver o Novo. Nova natureza, novo céu, novo mar.
Abri minha janela, Esperando ver o Novo. Nova natureza, novo céu, novo mar.
O céu da cidade perdeu a cor. Nublado, cercado pelas nuvens, senti falta do sol, mas ansiava pela chuva. – Faz tempo que não chove lá fora. Aqui dentro também.
Era um pasto enorme. Verdejante, incrivelmente grande para mim. A pequena formiga aprendiz, que não sabia por onde começar. – Precisamos de comida para o inverno, marchem! – dizia a formiga que liderava a fila.
Você pode ler ouvindo essa canção: Um menino nasceu, Vencendo o deserto, as noites frias, o jumentinho que balançava.
O deserto me desertou Ficou insuportável A minha presença florescia na areia Minha alegria fazia qualquer abismo ficar pequeno
Mexe pra lá, mexe pra cá. Revira, amassa, aperta, tira uma pedra daqui e um caco de vidro acolá. Não estou feliz com isso.
Era uma semente boa, bonita. Especialmente pequena, mas intensa. Assim como eu. Plantei naquela terra dura, terra que chorava, terra frustrada, terra estéril. – Bom, querida. Você foi pela fé. Não existe a menor possibilidade humana de algo frutificar aqui.
Apenas um minuto em Sua presença e já descubro o quanto Seu toque me transforma. Santo. Santo. Santo.
Eu que ja fui Sara, ja fui Agar, ja fui Ana… Hoje me sinto como Ester.
Naqueles dias, o tempo era de sequidão. De deserto, de desencontro, desatenção. Minha sede aumentava a cada minuto diante daquele sol. Temia pela noite, temia pelo dia. Onde estava o alimento que me faltava? Onde estava quando estava só? Quando Ele rompeu o silêncio do meu coração, sentia que o final me surpreenderia. – Você tem tudo o que precisa…