A Indiferença da Alma

A indiferença da alma

Blog By mar 16, 2016

A Indiferença da Alma

Olá pessoal

De boa na lagoa, ou suave na nave?

Semana passada comentei a respeito da felicidade, que a própria bíblia nos diz para sermos felizes, que temos de estar sempre alegres, conversamos, que devemos ser completamente felizes em Cristo, e não somente pra tirar uma foto para o Instagram (por isso faço caretas em todas as fotos que estou presente).

Mas sei lá, mesmo tentando deixar a superficialidade de lado, percebi que a felicidade é algo imenso e que consiste em inúmeras coisas, não simplesmente ter um sorriso Colgate estampado no meio da cara, mas muito além disso, podemos ser felizes mesmo em meio a tempos de choro e angústia.

Hoje foi um dia normal como tantos outros, não ocorreu nada de extraordinário, talvez nem nos últimos dias, semanas e até meses. Mas hoje fiz algo que talvez nunca tinha feito, resolvi não ir na celebração, meus pais, meu irmão se arrumaram pra ir e eu simplesmente disse: A hoje eu não vou ir, quero ficar em casa.

Logo veio a grande pergunta, Tu está bem filho? O que aconteceu? Nunca te vi não querendo ir.

Realmente não quis ir, queria ficar em casa, nesse tempo que fiquei só, percebi o quanto perdi a alegria nesses últimos tempos, percebi que tinham tantas coisas me prendendo ao chão, na mesmice e na mediocridade do viver, não que o fato de ir ou não na igreja mudou tudo, mas tinha que acertar algumas coisas, que tinham que ser só eu e Deus. Baah (expressão de gaúcho), foi duro, intenso, fazia tempo que não conversava assim com Deus.

Mas porque só recorremos a Deus quando estamos cansados do jeito que as coisas estão? Por acaso Deus é um gênio da lâmpada? O Papai Noel, que só vem nos dar presentes? Sem dúvida Ele não é nada disso!

Ontem fui jogar futebol, onde faço parte de um time da várzea, e sempre antes de cada jogo fazemos a oração do Pai nosso, e sinceramente me incomodou tanto a parte do “perdoe as nossas ofensas, assim como eu tenho perdoado”, essa frase ficou girando tanto na minha cabeça que não dava mais pra ficar ignorando as coisas, hoje tinha que abandonar toda essa raiva, que estava me impedindo de ver a alegria que Deus me da a cada manhã!

Nos últimos tempos algumas pessoas me magoaram e machucaram muito emocionalmente, fiquei em pedaços, mas o coração ficou inteiro, virou uma pedra dura de quebrar, não bombeava mais sangue, só bombeava indiferença. Perdi a graça no viver, o piloto automático tinha tomado conta, até que vem Deus com uma marreta e chama na paulada esse coração duro!

Peguei o violão e cantei uma música que compus a um tempo atrás, uma oração que se juntou com os acordes, onde eu tinha de me humilhar perante Deus. As lágrimas escorreram no rosto, a dor de abandonar minha justiça e meu ódio estava a flor da pele, e ainda tinha aquela voz dizendo: “Ariel perdoa, perdoa.”

Por que sorrir quando se está preso ao chão? Por que continuo construindo minha própria prisão? Por que alimentar o meu assassino de cada manhã? Talvez você que está lendo este texto, esteja ignorando o fato de estar preso aos seus próprios pecados, medos e paradigmas, mas lhe desafio a fazer estas mesmas perguntas a si mesmo!

Pra mim a falta de perdão, a indiferença, a insensibilidade e a raiva, tem me dominado, mas sei que Deus pode me livrar dessas correntes criadas pelas minhas próprias mãos, tente você também!

Esse foi meu desabafo de hoje, sei que isso não acabou ainda, mas sei que o primeiro passo foi dado, e que não somente eu possa ter dado esse primeiro passo, mas todos vocês também.

Forte Abraço de Panda!

 

Sobre Ariel Zimermann

Uma criança crescida, que acha motivo pra rir, até quando é pra chorar. Conheci a Cristo com meus 15 anos, sou Gaúcho, Estudante de Engenharia Elétrica, que encontra na música uma forma de mostrar a grandeza de um Deus infinito. Aquele que senta na rua e fica olhando as estrelas por horas, conversando com Deus, tomando café no meio da rua. Sou direto, até demais, pois sinto que as pessoas devem ouvir o que elas precisam ouvir, e não o que elas querem ouvir.

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Uma criança crescida, que acha motivo pra rir, até quando é pra chorar. Conheci a Cristo com meus 15 anos, sou Gaúcho, Estudante de Engenharia Elétrica, que encontra na música uma forma de mostrar a grandeza de um Deus infinito. Aquele que senta na rua e fica olhando as estrelas por horas, conversando com Deus, tomando café no meio da rua. Sou direto, até demais, pois sinto que as pessoas devem ouvir o que elas precisam ouvir, e não o que elas querem ouvir.